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segunda-feira, 22 de março de 2010

O Fariseu e o Publicano (Lc 18,9-14) (13/03/2010)

        Jesus nos apresenta hoje a parábola do fariseu e o publicano. Ele conta essa parábola, porque estavam ali do meio dos que o seguiam alguns que acreditavam que por si só conseguiriam sua salvação e por isso desprezavam outros. Jesus mostra duas formas diferentes de se apresentar a Deus em oração. O fariseu que tinha uma atitude diante de Deus de superioridade, e o publicano por ele ser o que era, um cobrador de impostos, com humildade se reconhecia pecador, era chamado de traidor do povo judeu, se sentia indigno de ser ouvido e de colocar diante de  Deus.

        Refletindo o evangelho, é bom nos perguntarmos: quando eu vou a igreja fazer minhas orações, a minha atitude é como a do fariseu ou como a do publicano? Eu apresento ao Pai minhas ações, que sigo e cumpro a lei, e por isso sou mais digno que outros? Ou reconheço que minha salvação está em Deus, e apresento-me como pecador e peço a sua misericórdia?

        Em nossas orações não é necessário lembrarmos a Deus nossas virtudes, que somos cumpridores da Lei, que vamos a Igreja, que fazemos caridades, que jejuamos, simplesmente nos justificando e acreditando que isso basta para nossa salvação. Aos olhos de Deus provavelmente não será essa uma oração sincera. Será que fiz uma oração verdadeira? Ou estou ali só para mostrar que não sou um pecador, como aquele que está ao meu lado, até julgando não ser ele merecedor e digno de salvação, e sim que pelas minhas ações já estou salva, fazendo assim a minha justiça? Não podemos nos considerar melhor que os outros. Ao orarmos devemos com humildade nos reconhecer pecador, ter consciência de nossos erros, pedir perdão, e principalmente, que precisamos de Deus para ser salvos e não ter justiça própria. Peçamos a Deus que tenha misericórdia de nós, falar com Ele com o mais íntimo do nosso ser, de nossa alma, com o nosso coração. Deus conhece intimamente nosso coração, Ele sabe quando estamos realmente sendo sinceros e verdadeiros. Devemos ter confiança em Deus e não em nós mesmos, e a consciência  de que minhas ações e meus méritos  não são suficientes.

 

Oração
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.

 

Um abraço a todos.

 

Mª Elian

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