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terça-feira, 5 de maio de 2009

Não estamos livres de tentações (Jo 10,22-30) (05/05/09)

Jesus compara os judeus que continuam teimando em não acreditar nele, com as ovelhas que não são dele. Irmãos, Jesus hoje nos garante que somos suas ovelhas e que não seremos tirados do seu rebanho. Que maravilha! Mas isto não é para ficarmos de braços cruzados, de nos acomodar, e pensar: Beleza! Não "esquenta"! O Céu já está garantido! Afinal Jesus nos promete que do diabo não nos levará com ele. Não nos esqueçamos de uma coisa muito séria. Nós, missionários, os sacerdotes, temos graças especiais e forças para tentar corrigir os nossos defeitos e disposição para fazer a vontade do Pai. Mas de uma coisa não estamos livres. DAS TENTAÇÕES. Os seminaristas que se cuidem! Eles não estão livres de tentações. Precisam rezar e meditar mais, pois isso é um perigo! Eles não estão livres de tentações. Ninguém está. Um dia, quando eu estava em um curso de cantos pastorais, presenciei a seguinte cena: Lá apareceram dois jovens seminaristas que estavam dando uma pequena palestra para os participantes. Atrás de mim, sentadas, duas garotas diziam: Que lindo! Que desperdício! Eu vou olhar bem nos olhos dele para ver se ele vai resistir! Elas se referiam a um deles. E vejam que aquelas meninas eram gente da igreja, pelo menos se diziam cristãs que faziam parte de grupos de canto pastorais, e que teriam o dever de colaborar com as vocações sacerdotais, em vez de roubar os jovens seminaristas olhando bem nos seus olhos para tentá-los.

Sem querer aqui julgar ninguém, vai ver que aquela "gurias" não pertenciam àquele rebanho ou será que eram agentes satânicas anticristãs, sei lá... Porque, certamente se fossem do rebanho de Cristo, não fariam uma coisa daquela.

"... porque não sois das minhas ovelhas.
 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem."

Conheci também um padre excelente confessor. Ele era melhor que muitos psiquiatras. Para se conseguir uma orientação e absolvição com ele, a gente tinha que marcar hora. Passei uns tempos sem precisar ir até ele, e quando voltei àquela igreja, notei que a sua cadeira estava vazia. Perguntei a uma senhora que cuidava do expediente. Cadê o padre... Resposta: Ele não é mais padre. Foi embora com uma das mulheres que se consultava com ele, e que depois o largou.

Fiquei sem voz, sem fôlego por uns segundos depois exclamei! Não pode ser! O padre... era um santo! Não é possível! Ele tinha bagagem suficiente para suportar qualquer tentação! Mas não suportou! E perdemos mais um padre! Ou, é menos um padre.

Será que aquela mulher que fingiu precisar de várias confissões, e depois se confessou apaixonada por aquele padre, era sincera? Ou era uma "diaba" enviada de outra religião concorrente para exterminar um excelente confessor?

Que Deus tenha piedade da alma daqueles dois, e de nós todos, principalmente dos jovens seminaristas, que estão expostos a todo tipo de tentações internas e externas. Basta entrar na internet, e lá estão... Basta ligar a TV e também se vê lá o que poderá arrastar aqueles jovens para longe de sua vocação como aconteceu com aquele maravilhoso padre.

 

Sal

sal.salvideo@gmail.com

www.reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com



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